Em instantes abertos na vida,
entra de leve a saudade;
no copo falta bebida,
à mesa, a presença amiga.
Alguns pensamentos viajam,
outros ocupam o travesseiro.
A imaginação voa alto
com olhos fitos no além.
O poeta, louco a lembrar,
sofre saudade de alguém,
desejando encontrar o amor
que ora não tem.
O bêbado, atordoado a cantar,
cumprimenta o vento passante,
sorri feito menino,
lembrando-se de outrora.
Junto ao poste, canta à lua.
Relembra a amada nua,
mal sabendo o que um dia
foi momento de fantasia...
Ana Suely Pinho Lopes (Brasília - DF)
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