O domingo me acorda
Sinto falta da mão, do gosto, da cor, da aura do mar...
Pensamentos borbulham entre o eu, o você, o tudo.
A frustração do nada acontecer me atordoa.
Na noite anterior, sussurros, encontros surreais.
O hoje foge, o ontem aparece
O amanhã imóvel não responde...
Encontro a mim mesma
na música, em pensamentos que me delatam.
O vinho, único e presente companheiro...
O teclado completamente mudo apenas obedece.
Encontro você no gesto da ansiedade,
na busca do encontro do encanto que
apenas você conhece e
desperta a paixão para
delatar-se e
acatar o desejo
do encontro que, efêmero, se transforma em eterno!
Ana Suely Pinho Lopes (Brasília – DF)
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